domingo, 12 de agosto de 2012

Para estimular a criatividade, estude no exterior




Nova pesquisa confirma que passar algum tempo estudando no exterior aumenta a habilidade de um indivíduo de encontrar soluções criativas. Cada vez mais, pesquisas concleum que viver no exterior afeta a capacidade de uma pessoa de encontrar soluções inovadoras para problemas difíceis. Vários estudos anteriores haviam chegado a essa conclusão mas não haviam conseguido estabelecer uma relação causal, deixando em aberto a possibilidade de que pessoas inclinadas a viver no estrangeiro fossem mais criativas por natureza.

Para investigar a relação causal entre viver no estrangeiro e ser criativo, pesquisadores da Universidade da Flórida, Gainesville, realizaram uma nova experiência. Nela, eles utilizaram dois testes de criatividade em três grupos: pessoas que tinham estudado no exterior, pessoas que naquele momento planejavam estudar no exterior e pessoas que não tinham inclinação para deixar os EUA.

Nos testes, indivíduos que haviam estudado no exterior tiveram um número significativamente maior de idéias criativas do que os outros dois grupos. Os pesquisadores da Universidade da Flórida argumentam que isso demonstra uma conexão causal, que estudar no exterior suporta os processos cognitivos envolvidos no desenvolvimento de soluções inovadoras.

Mais detalhes sobre a pesquisa podem ser lidos aqui



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Um comentário:

Linguagem de Sinais para Bebês disse...

Olá Claudia, tudo bom?

Descobri por acaso o seu blog ontem e estou gostando muito, indo aos poucos lendo cada post.

Sou brasileiro, assim como minha esposa, e moramos no Brasil. Sempre fico pensando nas dificuldades de criar um filho bilíngue aqui, uma vez que nossa situação não permite a prática dos métodos mais comuns e eficazes como "um pai uma língua" e "língua minoritária em casa". Mas estamos tentando. Tenho estudado bastante sobre o assunto e também feito um pouco como o meu instinto manda. E há algumas dificuldades da região. Escolas bilíngues ainda são raras e caras (e muitas vezes não parecem boas). As pessoas também parecem achar muito estranho alguém querer passar outra língua para o filho.

Nunca me coloquei em uma situação como a sua. Se por um lado parece fácil, por outro penso como deve ser difícil para você ter acesso a materiais interessantes em português. Aqui, piscou os olhos e consegue comprar um livro em inglês no eBay, botar um video no Netflix, etc. Parabéns por todo o seu esforço. Pelo que li o resultado foi muito bom.

Me interesso muito pelo assunto pois um dos meus trabalhos é trazer para o Brasil uma língua que é pouco valorizada, que é a linguagem de sinais, mas aplicada aos bebês como uma segunda língua durante os primeiros anos da infância. Em casa tenho usado os sinais inclusive como uma "ponte" entre português e inglês: eu usando a palavra em inglês e a minha esposa em português, com o mesmo sinal. Para a palavra "luz", o sinal ajudou inclusive ele a entender a palavra não só em português e inglês como também em alemão, que é a língua usada por algumas pessoas da família da minha esposa.

Enfim, por defender o bilinguismo, seu site tem muita informação que vai me ajudar a encontrar mais justificativas para o uso da linguagem de sinais.

Grande abraço

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